quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Principios litostratigráficos

Principio da sobreposição - em 1669, Nicolaus Steno enunciou que, numa dada sequência estratigráfica, os estratos que se encontram no topo sao mais resentes que aqueles que estão na base.




Princípio da da horizontalidade - igualmente proposto por Steno, determina que os sedimentos que estiverem na origem dos estratos são depositados, em regra, em camadas horizontais.


Principio da intercecção - Qualquer estrutura que intersecte vários estratos se formou depois deles e é, portanto, mais recente.
 


Principio da inclusão -  O princípio da inclusão refere que os fragmentos de rocha incorporados num dado estrato são mais antigos do que ele.
Principio da continuidade lateral - qualquer estrato independente da sua variação horizontal em termos litológicos, de espessura, de facias, etc, têm sempre a mesma idade.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Fosseis




Fossil de fácies:  Designado também por fóssil de paleoambientes, constitui um fóssil de um ser que viveu em condições ambientais muito restritas.
Os fósseis de fácies são muito importantes por permitirem reconstruir os ambientes em que, no passado, as rochas onde se encontram foram geradas.

Fonte: fóssil de fácies. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-11-23].

Fossil de idade: Associações de fósseis da mesma idade que caracterizam os estratos ou conjunto de estratos. Podem encontrar-se em regiões diferentes devido a discordâncias de sedimentação ou erosão.
Fonte: fóssil de idade. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-11-23].


Fossil vivo: Designação de seres vivos que, tendo constituído grupos pujantes, entraram em decadência, o que pode ter conduzido à sua extinção ou a ficarem confinados a áreas de distribuição muito pequenas. Os seres sobreviventes denominam-se também fósseis vivos.
Fonte: fóssil vivo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-11-23].

sábado, 19 de novembro de 2011

Aparecimento de vida na Terra

Quando, como e o que levou ao aparecimento da vida na Terra e uma pergunta que a humanidade tenta responder á milhares de anos surgindo numerosas teorias de âmbito religioso, cientifico e a até de pura ficção e especulação de alguns. Estas são as teorias mais relevantes que nos foram apresentadas ao longo dos anos:
Criacionismo - Até ao século XIX considerava-se que todos os seres vivos existentes se apresentavam como sempre tinham sido. Toda a vida na terra era produto de uma entidade toda poderosa, facto que permitia esconder o facto de não existirem conhecimentos suficientes para uma explicação racional.
Teoria Cosmozóita - No final do século XIX vários cientistas alemães nomeadamente liebig, Ritcher e helmholtz, tentaram explicar o aparecimento da vida na terra com a hipótese de esta fosse proveniente doutro ponto do universo sobre a forma de poros resistentes, nos meteoritos.
A presença de matéria orgânica em meteoritos na terra tem sido usada como argumento a favor desta teoria, o que não invalida a contaminação terrestre após a queda do meteorito.
Esta teoria foi mais aprofundada por outros cientistas mas as suas ideias acabaram por cair em descrédito pois era pouco credível que quaisquer esporos sobrevivessem á radiação do espaço, ao calor da entrada da atmosfera entre outros.
Teoria de Oparin -
Por volta de 1930, um cientista russo chamado Aleksandr Oparin formulou uma nova hipótese para explicar a origem da vida. Isso culminou com seu livro A Origem da Vida.
Oparin possuía conhecimentos em astronomia, geologia, biologia e bioquímica e os empregou para a solução deste problema.
Por seus estudos de astronomia, Oparin sabia que na atmosfera do Sol, de Júpiter e de outros corpos celestes, existem gases como o metano, o hidrogénio e a amónia. Esses gases são ingredientes que oferecem carbono, hidrogénio e nitrogénio. Para completar estava faltando o oxigénio, então pensou na água.
Para Oparin explicar como poderia haver água no ambiente ardente da Terra primitiva, ele usou seus conhecimentos de geologia. Os 30 km de espessura média da crosta terrestre constituídos de rocha magmática deixam sem sombra de dúvidas a intensa actividade vulcânica que houve na Terra. É sabido que actualmente são expelidos cerca de 10% de vapor de água junto com o magma, e provavelmente também ocorria desta forma antigamente.
A persistência da actividade vulcânica por milhões de anos teria provocado a saturação de humidade da atmosfera. Nesse caso a água não mais se mantinha como vapor.


Oparin imaginou que a alta temperatura do planeta, a actuação dos raios ultra-violeta e a ocorrência de descargas eléctricas na atmosfera (relâmpagos) pudessem ter provocado reacções químicas entre os elementos anteriormente citados, essas reacções daria origem a aminoácidos.
Começavam então a cair as primeiras chuvas sobre o solo, e estas arrastavam moléculas de aminoácidos que ficavam sobre o solo. Com a alta temperatura do ambiente, a água logo evaporava e retornava à atmosfera onde novamente era precipitada e novamente evaporava e assim por diante.
Oparin concluiu que aminoácidos que eram depositados pelas chuvas não retornavam à atmosfera com o vapor de água e assim permaneciam sobre as rochas quentes. Presumiu também que as moléculas de aminoácidos, sob o estímulo do calor, pudessem combinar-se por ligações peptídicas. Assim surgiriam moléculas maiores de substâncias albuminóides. Seriam então as primeiras proteínas a existir.
A insistência das chuvas por milhares ou milhões de anos acabou levando ao aparecimento dos primeiros mares da Terra. E para estes mares foram arrastadas, com as chuvas, as proteínas e aminoácidos que permaneciam sobre as rochas. Durante um tempo incalculável, as proteínas acumularam-se nos mares de águas mornas do planeta. As moléculas se combinavam e partiam-se e novamente voltavam a combinar-se em nova disposição. E dessa maneira, as proteínas multiplicavam-se quantitativa e qualitativamente.
Dissolvidas em água, as proteínas formaram colóides. A interpenetração dos colóides levou ao aparecimento dos coacervados.
É possível que nessa época já existissem proteínas complexas com capacidade catalisadora, como enzimas ou fermentos, que facilitam certas reacções químicas, e isso acelerava bastante o processo de síntese de novas substâncias.
Quando já havia moléculas de nucleoproteínas, cuja actividade na manifestação de caracteres hereditários é bastante conhecida, os coacervados passaram a envolvê-las. Apareciam microscópicas gotas de coacervados envolvendo nucleoproteínas. Naquele momento faltava apenas que as moléculas de proteínas e de lipídios se organizassem na periferia de cada gotícula, formando uma membrana lipoprotéica.
Estavam formadas então as formas de vida mais rudimentares.

Estas teoria todas pareciam correctas para as pessoas na altura mas quem sabe se uma teoria tao complicada como esta pode estar tao errada como as outras, quando sera que podemos ter uma resposta que não tenha qualquer margem de erro.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011


Camada D"


A camada D” tem espessura variável, podendo atingir, em algumas zonas, uma espessura de 100 km a 200 km e marca a interface entre zonas muito diferentes, não só sob o ponto de vista da composição, como da densidade, da viscosidade, da rigidez, da pressão e da temperatura.
 
 
Os geofísicos pensam que a camada D” constitui a chave para compreender o dinamismo interno da máquina Terra. Através dela o núcleo transfere o seu calor para o manto, o que pode ter consequências importantes sobre a dinâmica do manto. Actualmente alguns investigadores admitem que a camada D” será a fonte das plumas térmicas, uma matéria menos densa e menos viscosa que forma penachos com dezenas de quilómetros de diâmetro que alimentam os pontos quentes. Há também quem admita que as zonas mais frias da camada D” correspondem à chegada até essas profundidades das placas litosféricas que mergulham nas zonas de subducção.
Fonte:Terra, Universo de Vida – Geologia 10º. Porto Editora e http://james.badro.free.fr/